Comandante da polícia municipal quer corporação sensibilizadora, transparente e longe da corrupção

Comandante da polícia municipal quer corporação sensibilizadora, transparente e longe da corrupção

O Comandante da Polícia Municipal de Maputo, António Espada, recentemente empossado pelo Presidente do Conselho Municipal de Maputo, Rasaque Manhique, quer ver uma corporação cada vez mais empenhada na sensibilização, sem descurar o lado actuante sempre que se justificar. António Espada, que falava em grande entrevista para a “Revista Municipal”, defende a educação dos munícipes como ponto de partida e almeja uma polícia transparente, que esteja longe dos actos de corrupção e que prima pela boa convivência com os maputenses.

RM: Qual é a visão que tem para a Polícia Municipal? 

António Espada: “A educação é o princípio de tudo. É verdade que temos posturas municipais, mas temos que perceber que, se calhar, as pessoas não cometem infracções por vontade (há outras que fazem de forma intencional). Nós estamos a garantir que as pessoas se informem. Mas atenção:isto não será para sempre. Chegará um momento em que nós vamos ter que começar a fazer as actuações, sem abandonar a sensibilização”

RM: Como é que pensa acabar com a corrupção no seio da corporação?

António Espada: “Apelamos para o abandono de actos de corrupção, internos e externos. Queremos que o nosso polícia seja transparente. Já não queremos ver aquela situação em que o Polícia Municipal manda parar o motorista, e este sai da viatura e vai ter com ele, ou então ele vai para ali e fala com ele. Queremos que o nosso polícia seja transparente, faça tudo à vista. Estamos a pensar em convidar o Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC) para dar uma palestra sobre aspectos de corrupção e achamos que isto terá um outro impacto sobre os nossos agentes”.

Encurtamento de rotas

RM: Há reclamações nos transportes semi-colectivo,.Que trabalho a corporação está a fazer para reverter o cenário?

 António Espada: “A fiscalização do transporte ainda constitui preocupação da Polícia Municipal, pois ainda se verificam situações de encurtamento de rotas e selecção de passageiros. Estamos a fazer o trabalho de sensibilização junto dos munícipes, cobradores e motoristas, no sentido de desencorajar essas práticas, apelando  que os utentes denunciem situações do género. Queremos que o munícipe seja agente colaborador e que não veja a polícia como inimigo. Estamos a promover a boa convivência e colaboração entre as partes, daí que depois do trabalho de sensibilização disponibilizamos contactos para ligarem e darem informação do local e a hora que ocorre o acto que transgride a norma, e todos os agentes da fiscalização têm obrigatoriedade de se apresentarem na via com crachá, para facilitar a identificação.” 

“Modjeiros”

RM: E quanto aos modjeiros, que, alguns, são de má conduta?

António Espada: “Estes são voluntários que se dedicam a angariar passageiros. Em alguns casos têm acordo com a tripulação (cobrador e motorista), mas em outros casos não há acordo. São protagonistas de encurtamento de rotas e chamam um destino que não vai de acordo com o que está estampado na faixa e andam em negociatas de selecção de passageiros e alguns não têm boa conduta.

E estamos a sensibilizar os motoristas, junto das comissões de transportadores, a não aderirem a estas práticas. Esta actividade deve ser desencorajada. E posicionamos a polícia nos terminais rodoviários para identificar os modjeiros e chamar-lhes à razão e explicar a tripulação para não aderir a este serviço.”

Poluição sonora

RM: E sobre a poluição sonora, como pensa em travar este mal?

António Espada: “Estamos a sensibilizar também na área da poluição sonora, em barracas e transportes escolares, por forma a que abandonem esta prática, pois temos recebido várias denúncias. Esta é uma estratégia que encontramos para que haja uma boa convivência”.

Venda informal

RM: Relativamente à venda informal?

António Espada: “O que tem de acontecer é eles estarem organizados no sentido de se sentirem cómodos e também garantirem que os munícipes, que são os seus clientes, também se sintam cómodos. Devem ser eles a garantirem a limpeza do local onde estão. Estando nos passeios, devem também criar um corredor de passagem para os utentes. O nosso trabalho de sensibilização está lá e tem vindo a surtir os devidos efeitos”.

RM: E os estabelecimentos que teimam em vender alcoólicas perto dos estabelecimentos de ensino, que medidas estão a tomar? 

António Espada: “A venda de bebidas alcoólicas é proibida nas imediações das escolas. Já houve um trabalho feito no passado nos estabelecimentos comerciais, e neste momento, com o trabalho de sensibilização em curso, estamos a recordar os mesmos. Não tem sido fácil o trabalho de educação cívica, visto que sempre que a equipa da Policia Municipal passa pelos locais os vendedores alegam desconhecer a matéria, no entanto não nos cansamos de voltar a explicar que a venda de bebidas ali é proibida e a postura prevê sanções.”

RM: E os renitentes?

António Espada:“Neste momento pautamos pela educação e mapeamos os estabelecimentos comercias que teimam a perpetrar essa prática. No futuro, caso continuem a ser renitentes, irão incorrer a multas e coimas, conforme explicamos depois de acções de sensibilização. Os munícipes estão a acompanhar este trabalho de educação cívica que a polícia está fazer um pouco por toda cidade.”

Mensagem do Presidente

Caros Munícipes de Maputo,

É com grande satisfação que vos damos as boas-vindas ao portal oficial do Conselho Municipal de Maputo, uma plataforma digital criada para fortalecer a comunicação, transparência e interacção entre a edilidade e todos os cidadãos que fazem parte da nossa amada Cidade Bela das Acácias e Jacarandás.

Neste espaço, encontrará informações essenciais sobre os serviços municipais, projectos em curso, iniciativas de desenvolvimento e todas as actualizações necessárias para facilitar a sua vida como munícipe. A nossa missão é tornar Maputo uma cidade moderna, inclusiva e sustentável, onde todos têm a oportunidade de participar activamente no seu crescimento.

O portal foi desenhado para ser um verdadeiro canal de diálogo entre o governo municipal e os seus munícipes. Convidamo-lo a explorar este espaço, a partilhar as suas sugestões, a fazer uso dos serviços disponíveis e a colaborar connosco na construção de uma cidade cada vez melhor para todos.

Juntos, Vamos Abraçar Maputo: Cidade Bela das Acácias e Jacarandás!

Seja bem-vindo(a)!

O Presidente

Rasaque Silvano Manhique

Museu da Moeda

O Museu da Moeda oferece uma fascinante viagem pela história econômica de Moçambique, desde o comércio pré-colonial até os dias atuais. Suas exposições contam com uma colecção impressionante de moedas e notas históricas.

Casa de Ferro

Uma das construções mais peculiares de Maputo, a Casa de Ferro foi desenhada por Gustave Eiffel e se destaca pela sua estrutura metálica. Originalmente destinada a ser uma residência, hoje funciona como um museu dedicado à história colonial.

Mercado Central de Maputo

Vibrante e cheio de vida, o Mercado Central é o coração comercial da cidade. Aqui, você encontrará uma variedade de produtos frescos, especiarias e artesanatos locais, proporcionando uma verdadeira imersão na cultura moçambicana.

Jardim Tunduro

Um refúgio verde no meio da cidade, o Jardim Tunduro é o local ideal para quem busca tranquilidade e beleza natural. Projectado por paisagistas de renome, o jardim oferece uma rica diversidade botânica e é perfeito para passeios relaxantes.

Sé Catedral de Maputo

A Sé Catedral, um dos principais marcos religiosos de Maputo, é conhecida por sua arquitetura imponente e design neogótico. A catedral oferece um espaço de reflexão e espiritualidade, tanto para turistas quanto para a comunidade local.

Praça da Independência

A Praça da Independência é o marco central de Maputo, onde se encontra a imponente estátua de Samora Machel, o primeiro presidente de Moçambique. Este espaço aberto é um símbolo da luta pela independência e é um ponto obrigatório para quem visita a cidade.

Conselho Municipal de Maputo

Localizado no coração de Maputo, o Conselho Municipal é um exemplo impressionante da arquitetura colonial e continua a desempenhar um papel central na administração da cidade. Este edifício majestoso reflete a história e o progresso da capital, funcionando como a sede das decisões municipais.